A condição para diferenciar a quantidade de talento a ser recebida era “a capacidade de cada um”. Implica dizer que quem recebeu mais foi julgado com maior capacidade de multiplicar o talento, o que recebeu menos tinha uma capacidade menor. Portanto, o texto mostra que não somos iguais em capacidade, e por isso, não temos os mesmos direitos. É preciso deixar claro que a quantidade aqui não designou grau de importância. Receber menos não significou ser preterido ou discriminado, pelo contrário, o tempo e a oportunidade foram iguais para todos: Ecl 9:11” voltei-me, e vi debaixo do sol que não é dos ligeiros a carreira, nem dos fortes a batalha, nem tampouco dos sábios o pão, nem tampouco dos prudentes as riquezas, nem tampouco dos entendidos o favor, mas que o tempo e a oportunidade ocorrem a todos.”
O que fica claro é que embora tempo e oportunidade sejam iguais a todos, a capacidade é diferente entre as pessoas, graças a Deus por isso! Esse é o motivo de termos variedade de profissões no mundo. Na vida com Deus não é diferente no livro de Romanos 12: 6-8 está escrito: “De modo que, tendo diferentes dons segundo a graça que nos foi dada, sejam eles exercidos segundo a medida da fé.”
Deus conhece a capacidade e fé de cada homem e de forma justa distribui dons. Cabe a cada um exercer com presteza e responsabilidade o talento. Receber um talento e fazer bom uso dele pode significar multiplicá-lo à ponto de ultrapassar em números o que recebeu dois ou mais talentos. Contudo, o objetivo da parábola não é competição numérica, mas de trabalho.
Segundo : O Valor do Talento, Gratidão e o Reconhecimento
No contexto desta Parábola o objetivo não era falar sobre o valor monetário do Talento e sim, falar claramente e ensinar que Talento é bem maior do que um valor monetário, mesmo que o valor monetário do talento seja muito alto
O que Deus queria que entendêssemos é que o Talento tem um valor muito maior espiritualmente, ou seja, Deus dá cada um o mesmo tempo e às mesmas oportunidades, para que um possa multiplicar seu talento e se tornar uma benção nas mãos de Deus, mas, cada um tem sua capacidade de que vai ajudar a este multiplicar o que Deus tem lhe dado como Talento.
Também fica claro no texto que o Talento aqui de forma figurada fala dos dons espirituais, que ELE Deus dá cada um segundo sua capacidade, ainda segundo o texto no verso 14 fica claro que os dons pertencem ao senhor dos servos: “E lhes confiou os seus bens” Ficou claro também que os homens que multiplicaram o talento demonstraram conhecer seu Senhor, pois eles receberam o bem que era de Deus: reconheceram o valor espiritual do talento, e o senhorio e de forma grata segundo sua capacidade cuidaram do que lhes foi dado, vigilantes multiplicaram o talentos.
Já aquele que enterrou o talento tinha uma ideia errônea sobre o caráter do seu Senhor portanto, não conheciam muito bem o Seu Senhor, isso, ficou demonstrado na atitude, uma vez que), percebam o tempo e a oportunidade foram os mesmos! Poderíamos aqui pensar: O levou aquele SERVO a enterrar o Talento recebido do Seu Senhor? Que sentimento o motivou a tomar esta atitude?
Fica claro e/ou podemos afirmar que esse SERVO era incapaz e portanto tinha pouca capacidade de multiplicar o talento que receberá do Seu Senhor, não porque Deus assim o fizesse, mas porque ele SERVO não buscou conhecer seu Senhor e receber Dele os ensinamentos necessários para Sua capacidade fosse aumentada. Isso deixa claro que a nossa capacidade pode e deve a cada dia ser aumentada.
Fica claro os ensinamentos de Deus nesta parábola, que a nossa capacidade de se administrar os dons espirituais que recebemos do nosso Senhor tem alicerce espiritual E que alicerce é este?
O conhecimento que a cada dia buscamos em Deus, quanto mais conhecimento de Deus mais capacidade temos em se multiplicar os bens que são de Deus, mas, que ELE dá a cada um segundo a nossa capacidade de multiplicá-los. O Apóstolo Paulo afirma no livro de I Coríntios 2: 11-12:
“ Porque, qual dos homens sabe as coisas do homem, senão o espírito do homem, que nele está? Assim também ninguém sabe as coisas de Deus, senão o Espírito de Deus. Mas nós não recebemos o espírito do mundo, mas o Espírito que provém de Deus, para que pudéssemos conhecer o que nos é dado gratuitamente por Deus”.
O texto deixar claro que aquele que não é espiritual está mais propenso a enterrar o talento do que multiplicá-lo para Seu Senhor, ou seja, o homem que enterra o talento não é espiritual como deveria ser, ele não busca viver em espírito como lhe é solicitado por Deus, com esta atitude ele demonstra que. rejeita o Espírito Santo, apesar de receber nome de “servo”.
Amados sem o Espirito Santo em sua vida, não há como multiplicar os dons. Sem está ligado a Cristo não há como fazer parte do Seu corpo que é a Igreja, aquela responsável por multiplicar os bens do Seu Senhor na terra.
Amados está escrito na Palavra de Deus no livro de I Coríntios 12: 4 à 7: “Há diferentes tipos de dons, mas o Espírito é o mesmo. Há diferentes tipos de ministérios, mas o Senhor é o mesmo. Há diferentes formas de atuação, mas é o mesmo Deus quem efetua tudo em todos. A cada um, porém, é dada a manifestação do Espírito, visando ao bem comum.”
Terceiro – Deus está preocupado: muitos estão Enterrando os Talentos ( Os dons ).
Hoje através desta mensagem Deus nos avisa que está preocupado com o homem que enterra o talento, este, não reconhece sua incapacidade, mas culpa seu senhor pelos fracassos e do não multiplicar de Deus em sua vida. Mas isso não é NOVO desde e Adão é assim! Desculpas e mais desculpas!
Queridos a Palavra de Deus nos ensina hoje que Deus distribui dons para todos os homens, de forma justa. Mas o que Deus tem percebido é que ELE Deus tem visto alguns frutificando muito para o Reino, enquanto outros nada frutificam, a razão para isso se encontra no coração do homem e na busca do conhecimento de Deus. Alguns amam a Deus e demonstram isso na entrega do Seu coração a Deus e na busca do conhecimento de Deus através do VIVER a Sua Palavra, enquanto outros se sentem como SERVOS pois, tem também recebido e não tem feito nada.
Deus continua dando a cada um o mesmo tempo e as mesmas oportunidades, pois somos igualmente importantes para Deus e através de Jesus, nosso Senhor, os dons do Espírito Santo estão a disposição de todos para exercício do ministério. Ninguém recebe mais ou menos do que necessitamos, recebemos o que nos é devido. Cabe a cada um de nós nos capacitar da melhor forma para que possamos multiplicar com alegria e muita gratidão tudo aquilo que Deus permite chegar às nossas mãos.
Na Parábola deixou claro o destino dos homens que multiplicaram o talento que foi o Reino celeste, junto Àquele que reconhecidamente era Senhor deles:
“Muito bem, servo bom e fiel; foste fiel no pouco, sobre o muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor.”
O destino do que enterrou o talento foi a morte eterna, este por escolha, não se importou em conhecer seu Senhor (Jesus) nem se preparou para Sua volta quando deveria prestar contas de suas ações:
“ E o servo inútil, lançai-o para fora, nas trevas. Ali haverá choro e ranger de dentes.”
A escolha assim como ficou escrito no livro dos princípios ( Genesis ) continua para o homem,o tempo e as oportunidades são iguais, mas, as capacidade de multiplicar os bens do Seu Senhor cada um tem a sua.
Hoje o Senhor fala para que façamos nossa escolha da melhor forma possível. Em Cristo, o Senhor dos talentos.
Pr. Celso Melicio