A Igreja como um Organismo vivo a cada dia deve estar se renovando, capacitando para enfrentar os problemas do futuro. A Igreja não pode viver no passado, ela precisa estar sendo renovada a cada dia.
E para responder qual é esta Igreja do futuro e a que tem futuro, precisamos mais do que nunca a luz da Palavra de Deus.
1 – A Igreja do futuro e a que tem futuro é aquela Igreja que vai conseguir unir tradição e modernidade.
A igreja da qual fazemos parte hoje precisa evoluir de uma Igreja Tradicional e sem modernidade, para uma Igreja cheia de modernidade e sem tradição.
Em outras palavras: O Mundo precisa de uma Igreja nos dias de hoje, e esta será a Igreja do futuro e esta será a Igreja que tem futuro: Aquela Igreja que consegue unir a tradição e modernidade.
Mas a Igreja de hoje se confronta com uma dupla crise: a crise de identidade e a crise de relevância, isto é, a Igreja de hoje se defronta com um problema sério: E isto tem haver com a identidade da Igreja. Hoje o grande desafio da Igreja é ela se definir de forma clara: Quem ela é? O que é Igreja?
Ela Igreja tem que buscar a sua própria identidade:
- A Igreja precisa ter uma identidade clara.
- A Igreja precisa ter uma personalidade forte, vigorosa, inconfundível.
E, ao mesmo tempo, Ela Igreja precisa mostrar-se relevante:
A Igreja não pode ser ignorada?
A Igreja não pode ser esquecida?
Isto significa que a Igreja do Futuro e a que tem Futuro ela tem que se mostrar relevante, de tal maneira que o mundo olhe para ela e diga:
Não podemos ficar sem a Igreja! Não podemos passar sem a Igreja!
Portanto, a Igreja do futuro e que tem futuro é aquela que consegue construir sua identidade, sem se tornar intolerante e irrelevante.
Assim como Ela Igreja do futuro e que tem futuro, é aquela que pode ser relevante, atual, moderna, sem perder a sua identidade e sem perder a sua autoridade cristã.
A tragédia da Igreja dos dias de hoje é que muitos acham que uma coisa exclui a outra, ou seja:
Se quisermos ser fiéis à tradição, temos que esquecer a atualidade e a modernidade. Se quisermos ser relevantes hoje – e muita Igreja esta fazendo isso – temos que jogar a tradição fora, sem mais e nem menos.
Hoje as Igrejas na tentativa de saírem da crise religiosa que se encontram, só têm agravado a questão, porque ao tentarem manter viva a tradição, caem no fundamentalismo inconseqüente; ou, no empenho de se modernizarem, caem na tentação do liberalismo, também inconseqüente.
Por isso, amados, que ao meu entender a Igreja do Futuro e a que tem Futuro é aquela que não separa tradição e modernidade – identidade e relevância.
Tradição sem modernidade é saudosismo.
Modernidade sem tradição é modismo.
E a Igreja deve fugir dessas duas grandes tentações!!!!!!!!!
Amados se a nossa Igreja quiser ter futuro e se quisermos ser a Igreja do futuro, nós que somos a Igreja temos que aprender a conjugar com sabedoria, com discernimento, á luz da Palavra de Deus, como unir de uma forma rica, poderosa estas duas grandes características da Igreja que tem futuro: a Tradição e a Modernidade!!!
2 – A Igreja do futuro e a que tem futuro é aquela que consegue unir a razão e coração.
Amados a Igreja que tem futuro e a Igreja de futuro será aquela que saiba inir razão e emoção, intelecto e coração.
Amados o mundo pós-moderno, com a inundação das informações ( Computador ) e com o esvaziamento do saber ( ensino adquado ), o eixo do conhecimento se deslocou da razão para o coração. Da cabeça para o sentimento. Do intelecto para a emoção.
A Igreja foi atingida também por isso, a marca do mundo pós-moderno vem danificando a Igreja de hoje: não se vê mais interesse pela doutrina.
Não se vê mais interesse pela verdade.
Pela doutrina bíblica!
Pela verdade bíblica!
Mas, sim, a Igreja de hoje de repente se vê tomada tão somente, quase que exclusivamente, pelas emoções, pelos sentimentos.
Aliás, o que interessa hoje é nem se o que ouviram é verdadeiro. O que importa é o que se sentiu o que se falou. Ninguém quer mais pensar, todos querem só sentir.
Amados há um Cristianismo que é só cerebral.É só cabeça. É só pensamento.é só idéia.
Mas que não tem vísceras. Não tem entranhas. Não tem sentimento. Não tem coração.
Como também há um cristianismo que é só vísceras. Só entranhas. Só Emoção . Só coração.
São capazes de delírios arrebatadores. De manifestações fanáticas. De uma fé febril.
Mas são incapazes de uma expressão mais refletida, mais aprofundada, mais crítica das verdades espirituais e das verdades do evangelho.
Amados por isso que eu digo a combinação entre a razão e coração, mente e emoção, intelecto e paixão, verdade e lágrimas, é que pode fazer a verdadeira Igreja.
A Igreja do futuro e a que tem futuro. Ela há se ser esta Igreja que é a um só tempo razão e coração, mente e emoção, intelecto e paixão, verdade e lágrimas.
A mensagem que a Igreja do Futuro e a que tem futuro tem que pregar é aquela que tem conhecimento doutrinário, conhecimento das doutrina bíblicas, com o coração abrasado.
“Porventura não nos abrasava o coração, enquanto pelo caminho ele nos falava das escrituras.” Os discípulos a caminho de Emaus!!!
Portanto, não devemos ser nunca tão emocionais que nunca cheguemos a pensar e não tão intelectuais que nunca cheguemos a sentir.
Devemos nos acautelar de uma teologia sem devoção, isto é, razão sem coração. E de uma devoção sem teologia, ou seja, de um coração sem razão.